Senhores Pais e/ou Responsáveis,
No brincar e jogar com seus filhos, diversos aspectos são estimulados, desenvolvidos ou aperfeiçoados: a criatividade; a memorização; a cooperação e a solidariedade; a concentração; a linguagem; a motivação; a aquisição de conceitos; a motricidade; a capacidade de discriminar, julgar, analisar, tomar decisões e aceitar críticas; a competitividade; a socialização; a confiança em si e em suas possibilidades; o respeito às regras e o controle emocional.
Para tanto selecionamos como sugestão, alguns itens educativos de diversos sites, referentes a conteúdos relacionados a atividades lúdico-pedagógicas (brincadeiras e jogos) para crianças e jovens com deficiência, Transtorno do Espectro Autista e TDAH.
Seguem algumas sugestões de atividades do site para este período de isolamento:
Link: https://institutoitard.com.br/como-trabalhar-com-alunos-com-deficiencia-intelectual/
Atividade para a Família (718 KB) - apresenta algumas dicas para a boa convivência e interação familiar, no período de isolamento domiciliar.
Montar o robô com formas geométricas
Utilizando blocos lógicos, o aluno deve organizar as formas de acordo com desenhado na folha. Estimula o raciocínio matemático. Repare que poderia ser outra coisa ao invés de um robô. Aqui estamos assumindo que robôs são interessantes para o aluno. Lembre-se de reforçar positivamente os acertos e oferecer ajuda se necessário. Interessante usar objetos do interesse e de coleções da criança para categorização, classificação, agrupamento, ordenação, noções de conjunto e quantidade;
Escrever o próprio nome com pregadores
A foto do aluno atribui um significado especial à atividade. Troque o dinossauro por algo de interesse do aluno. Essa atividade trabalha motricidade fina, além do conhecimento do próprio nome e das letras que o compõe. Dê preferência para personagens do universo infantil e que desperte interesse na criança. Isso pode fazer com que ela desenhe e construa tanto o seu silabário quantos jogos temáticos, o que favorece a alfabetização;
Passe o cordão pelos canudos de macarrão
Diferente e criativo, esse é um meio de estimular a motricidade fina do seu aluno. O desafio está em contextualizar a atividade a algo significativo para o aluno.
Canção nos palitos de picolé
Uma forma de trabalhar com a música preferida do seu aluno, quando esse está na fase de formar frases. O objetivo é ordenar os palitos de forma que a canção fique correta. Ao invés de impressão das frases pode ser escrito a mão, em uma folha branca ou em um caderno e fixada em uma superfície como a tampa de uma caixa de caixa de sapatos e depois cortar em tiras, como se fossem os palitos.
Memorização de letra e imagem
Mais uma forma de registrar o alfabeto de um jeito interativo. Usando esse recurso como jogo, você pode criar um jogo da memória, onde o aluno deve memorizar a palavra correspondente à letra. Quando ele acertar, use reforço positivo, nunca esqueça.
Contar os palitos
Uma das várias formas de trabalhar com quantidade e ensinar os números. Ao invés de palitos podem ser utilizados potes, tampas, entre outros.
Réguas de Motricidade fina
Essas réguas podem ajudar muito se o aluno possui problemas de motricidade fina. Caso não consiga comprar pronto, faça você mesmo com um papelão duro.
Quebra-cabeças adaptado
Os quebra-cabeças serão sempre uma boa opção. Para alunos com desafios intelectuais, comece com apenas duas peças. Os encartes de revistas são excelentes para a criação de quebra-cabeças, além de possibilitar percepções de posições no espaço; Dê preferência para figuras do interesse do aluno. Lembre-se que desenhos podem ser muito abstratos ainda.
Associação de cores com garrafas e tampinhas
Usando uma caixa de sapatos e garrafas descartáveis, você pode trabalhar associação, reconhecimento de cores e motricidade fina de um jeito bem diferente.
Crie brinquedos com material reciclável
Use sua criatividade e o interesse do seu aluno para criar um dia extremamente agradável e cheio de significado. Aproveite os momentos de construção dos brinquedos para fortalecer o vínculo afetivo com seu aluno. Nas imagens abaixo, assumimos que o aluno gosta muito de robôs. O objetivo é trabalhar a concentração, paciência, criatividade, lógica, formas geométricas, motricidade fina e muito mais. O uso de itens como fita crepe, tintas, carrinhos, carimbos e massinha é ideal para estimular a coordenação viso-motora; e aprimorar as habilidades de preensão;
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ATIVIDADES DE PORTUGUÊS PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Alfabetizar alunos com deficiência intelectual, ensinar a escrever, trabalhar vocabulário, plural… bom, tudo é um desafio. Nessas tarefas, contextualizar e significar é muito importante. Abaixo temos dois ótimos exemplos de professoras que usaram desse recurso.
- Construir um livro sobre a vida do aluno com deficiência intelectual
A professora Andréia Cristina Motta Nascimento é titular da sala de recursos da EM Padre Anchieta, em Curitiba, onde atende estudantes com deficiência intelectual. Este ano, desenvolve com eles um projeto baseado na auto identificação – forma encontrada para tornar o aprendizado mais significativo. A primeira medida foi pedir que trouxessem fotos, certidão de nascimento, registro de identidade e tudo que poderia dizer quem eram. “O material vai compor um livro sobre a vida de cada um e, enquanto se empolgam com esse objetivo, eu alcanço o meu, que é ensiná-los a escrever”, argumenta a educadora. – Fonte: Nova Escola.
- Use o interesse restrito do aluno com deficiência intelectual a seu favor
Para a professora Sumaia Ferreira, da EM José de Calazans, em Belo Horizonte, esse canal com Vinicius Sander, aluno com autismo do 2º ano do Ensino Fundamental, foi feito pela música. O garoto falava poucas palavras e não se aproximava dos demais. Sumaia percebeu que o menino insistia em brincar com as capas de DVDs da sala e com um toca-CD, colocando músicas aleatoriamente. Aos poucos, viu que poderia unir o útil ao agradável, já que essas atividades aproximavam o menino voluntariamente. Como ele passou a se mostrar satisfeito quando os colegas aceitavam bem a música que escolheu, ela flexibilizou o uso do aparelho e passou a incluir músicas relacionadas ao conteúdo. “Vi que ele tem uma memória muito boa e o vocabulário dele cresceu bastante. Por meio dos sons, enturmamos o Vinicius. ”
PARA O ALUNO COM DEFICIÊNCIA VISUAL
No link abaixo, da Fundação Dorina Nowill para Cegos, a pedagoga Edni Fernandes Silva, tem algumas dicas de como brincar e estimular a brincadeira com as crianças que têm deficiência visual, garantindo um melhor desenvolvimento dos pequenos. Edni lista 15 brincadeiras para estimular a diversão de crianças com deficiência visual ou de baixa visão.
https://lunetas.com.br/13-dicas-para-brincar-com-criancas-com-deficiencia-visual/
Neste outro link - https://www.youtube.com/watch?v=EkM4C52GTsE – temos algumas atividades que podem ser desenvolvidas com adolescentes e adultos, com deficiência visual.
Este outro vídeo traz uma sugestão a criação de um livro sensorial. Vale a pena conferir! – https://www.youtube.com/watch?v=WgUChYcxxEA
Para a criação de um livro tátil, com inúmeras possibilidades de atividades, encontramos as orientações no link - https://www.youtube.com/watch?v=LEmRHXXTrWY
PARA O ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA/TEA
O momento da contação de histórias é muito importante para todas as crianças. É na prática de ouvir e contar histórias que nasce nossa relação com a leitura e a literatura. E quanto mais acentuados forem os momentos, mais contribuiremos para a formação de leitores, fazendo com que as crianças descubram na leitura uma forma de entretenimento.
Retiramos do link abaixo, 7 estratégias elaboradas para auxiliar na hora de contar e encantar o momento da contação de histórias, seja em casa ou em sala de aula e também algumas atividades.
https://institutoitard.com.br/contacao-de-historias-7-dicas-para-incluir-alunos-com-autismo/
1. Aproveite os interesses do aluno como ponto de partida da história
Muitos autistas possuem interesses por meios de transporte (trens, carros, aviões), animais (da fazenda, dinossauros etc.) super-herói, personagem de desenho animado, time de futebol. Insira esses elementos na história a ser contada.
2. Não leia a história diretamente do livro
Como o tempo de atenção do aluno com autismo geralmente é reduzido e facilmente ele se dispersa para outra direção, o simples fato de ler a história pode fazer com que você perca seu público. A estratégia para esses casos é narrar a história usando cartões plastificados com imagens para ilustrar o que está sendo dito.
3. Use canções e onomatopeias
Outra forma de captar a atenção é a dramatização da história, dê ênfase às palavras, modificando sua entonação de voz, insira cantigas que estejam no contexto da história e imite os sons (tic-tac, piuíí, chuá – chuá) a chamada onomatopeia.
4. Use narrativas curtas e que tenham conexão com a realidade
Como os alunos com autismo tem dificuldade para compreender as informações abstratas, recomendamos que as histórias sejam criadas por meio de situações vivenciadas no cotidiano e que, preferencialmente, façam parte da rotina deles.
5. Utilize a história como disparador de atividades pedagógicas
Podemos aproveitar esse momento de descontração para obter material de trabalho pedagógico. O uso de palavras simples (pipa, bolo, bala, bola, menino, gato, dia, noite) nos oferece opções para criar atividades que envolvam pareamento, letramento, classificação e muitas outras.
6. Exemplo prático de história
Era uma vez um cavalo chamado Alazão (mostrar o cartão com a figura do cavalo).
Alazão era amigo de um cachorro chamado Totó (mostrar o cartão do Totó seguindo da pergunta: como faz o Totó? Auauauauaua bem exagerado).
Um dia, Alazão e Totó saíram para passear na floresta (mostrar o cartão da floresta).
Estava um dia lindo de sol e foram beber água no poço. (Mostrar o cartão do poço)
Alazão encontrou sua amiga Nina, a girafa (mostrar o cartão da girafa). Sabe o que a Nina tinha levado para floresta? (Exagerar na locução). Uma cesta de frutas (mostrar o cartão com a cesta de frutas). Foi um dia muito feliz! E fim.
7. Sugestões de atividades estruturadas
– Pareamento de objeto com a figura do mesmo (miniatura de cachorro com a imagem do cartão do cachorro)
– Preencher as lacunas de uma imagem com figuras da história (imagem da floresta do lado direito da folha e as imagens do poço, do Alazão, da Nina e do Totó do lado esquerdo para o aluno inserir no espaço). Ideal que as figuras estejam com velcro para melhor fixação.
– Identificar imagens referentes ao dia e a noite.
– Escrita de acordo com modelo apresentado (Nina, Alazão, Totó, Sol, frutas)
MAIS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS PARA O AUTISTA
Existem muitas atividades que podem aumentar as habilidades sociais e também fortalecer o vínculo com as pessoas ao seu redor. É importante destacar que o tempo para atividades e brincadeiras é diferente para o autista, bem como sua interação com os outros, então embora sejam válidas as intenções de socialização é preciso cautela e respeito para não o forçar. Características como transtornos de linguagem, socialização e comportamentos repetitivos são comuns em autistas, e essas características são diferenciadas pelos graus de comprometimento. Lembrando que cada um é único, vamos apresentar atividades e brincadeiras visando sempre combinar diversão e aprendizado lúdico!
Estas propostas estão no site: https://cursodebaba.com/brincadeiras-atividades-criancas-autistas/
FORMAS GEOMÉTRICAS DIVERTIDAS
Papel colorido recortado em formas geométricas é uma maneira bem divertida de compor desenhos diversos e uma oportunidade de ensinar as formas geométricas para crianças autistas de maneira lúdica e divertida. A atividade consiste em separar o contorno de um desenho que deverá ser preenchido com papeis coloridos recortados em formas geométricas. De acordo com as necessidades da criança esta atividade pode ser adaptada, seja colocando apenas um tipo de forma geométrica no desenho por vez ou apenas recortando ou rasgando os papeis coloridos e colando na figura, que pode ser um buquê de flores, um peixe, uma fruta, ou que a criança preferir. A composição colorida criada será uma verdadeira experiência sensorial para as crianças autistas, que poderão manipular e manusear cores e formas, prendendo mais sua atenção!
FAZENDO ARTE
As atividades para as crianças autistas que envolvam lápis de cor são muito apropriadas, pois trata-se de um momento lúdico e divertido de trabalhar a coordenação motora estimulando cada movimento das mãos. Através do friccionar as crianças autistas irão trabalhar os pequenos músculos em suas mãos, estimulando a coordenação motora e a chamada coordenação olho-mão. Para enriquecer ainda mais esta atividade, pode-se oferecer diversos tipos de superfícies, folhas de gramaturas diferentes, folhas de lixa, chão, lousa e materiais adequados para cada superfície (giz, giz de cera, lápis de cor).
NA ESTAÇÃO CHEIROSA
Esta brincadeira para crianças autistas é muito lúdica e estimula bastante o olfato, a respiração, além de ajudar a relaxar. Com um trenzinho de brinquedo ou fingindo-se um trenzinho é preciso fazer uma parada na Estação Cheirosa. E nesta estação tem diversos potinhos contendo muitos ingredientes aromáticos, que a criança poderá sentir e provocar seu nariz, adivinhando do que se trata ou aprendendo. Outra opção seguindo a mesma proposta do trem é explorar os principais sabores: salgado, doce, amargo e azedo!
JOGO DE METADES CORRESPONDENTES
Essa atividade para crianças autista é uma excelente oportunidade de introduzir o conceito de quebra-cabeça. Pode ser feita com palitos de sorvetes, pintados com tinta guache de diferentes cores. A criança receberá um palito e deverá encontrar o palito da sua metade. Por exemplo: se a criança recebe um palito com um semicírculo em vermelho, ela deverá encontrar a outra que estará espalhada na mesa ou no chão com outros palitos de outras cores. Depois de encontrar ela deverá colocar os dois palitos lado a lado completando o círculo. Conforme a criança vai progredindo é possível aumentando o número de palitos e de cores em uma mesma figura. Esta atividade pode ser muito significativa para o aprendizado das cores, das formas geométricas, das letras, dos números, de temas diversos (frutas, animais, legumes) e do conceito de quebra-cabeça.
PINTAR COM GELO
Uma ótima brincadeira e atividade para crianças autistas em dias quentes é a pintura com gelo. Trata-se de uma experiência tátil e visual muito completa e divertida. Com seus dedinhos curiosos as crianças vão descobrindo texturas, cores, formas e temperaturas diferentes. É possível brincar em casa forrando uma forma grande com o papel que a criança vai pintar ou em ambientes externos para maior mobilidade. Antes deixe pronto vários cubos de gelos coloridos, preparados com água e corante alimentício e levados ao congelador em formas. As crianças adoram e pode-se trabalhar diversos conteúdos e temas.
BOLHAS PERFUMADAS
As bolhas de sabão são muito atrativas para as crianças em geral, proporcionando momentos gostosos e divertidos. O ato de soprar as bolhas trabalha as habilidades motoras orais o que ajuda no processo da linguagem, tão importante para as crianças com autismo. A experiência pode ser mais interessante colocando-se shampoo de bebês que são muito cheirosos e não agridem os olhos.
A HORA DO SHOW
As crianças em geral têm muita afinidade com músicas, canções e poemas seja por conta do ritmo ou da repetição dos versos. Usando muita criatividade e imaginação, selecione as músicas ou poemas que a criança mais goste e crie novas músicas a partir delas para ensiná-las ou auxiliá-las a se vestir, comer, escovar os dentes, tomar banho, etc. A música predileta da criança autista pode ser usada como recompensa para os momentos em quem realizar uma atividade que não goste muito, mas que seja importante ou mesmo necessária.
JOGO DE ADIVINHAÇÃO
O jogo de adivinhação estimula as crianças autistas a usarem os outros sentidos além da visão para aprender e perceberem o mundo à sua volta. Peça para que a criança feche seus olhos e coloque em suas mãos um objeto simples, como uma colher, um copo, um frasco de desodorante ou perfume de plástico, um pedaço de algodão, uma lanterna, uma chupeta, um livro, uma revista, um tablet, um celular, são infinitas as possibilidades e devem ser escolhidas de acordo com a idade e grau de comprometimento. As crianças com os olhos fechados devem sentir o objeto dado e descrever como ele é e o que é. Para as crianças autistas que não verbalizam é possível montar uma série de figuras dos objetos selecionados para a brincadeira e pedir para que a criança a mostre na figura depois de abrir os olhos.
ESPIONAGEM
Que tal brincar de espionagem? Esta brincadeira para crianças autistas ajuda a criança a se concentrar em uma descrição, prende a atenção, e desperta o interesse em seguir um ponto para encontrar o objeto da vez. É importante frisar que a descrição do objeto deve ser minuciosa, ou seja, com todos os detalhes possíveis. Essa atividade para crianças autistas estimula também a percepção da criança no espaço onde a brincadeira é realizada e em coisas que antes passavam despercebidas. No caso de crianças com autismo mais grave é possível adaptar a atividade da seguinte forma: descreva um objeto e apresente dois, peça para a criança escolher o correto.
GARRAFAS DO ALFABETO
Seguindo uma proposta que desperte o interesse e a atenção das crianças autistas a partir de estímulos visuais, sonoros e sensoriais com significado, esta atividade valoriza a aprendizado do alfabeto de forma lúdica. Pode-se adaptar esta atividade de acordo com o conteúdo ou tema a ser trabalhado, ou seja, números, formas geométricas, animais, objetos diversos a fim estimular o vocabulário, etc. Os movimentos repetitivos comuns em crianças autistas são um aliado nesta atividade, as crianças exploram a garrafa de forma significativa, lúdica e muito divertida. A garrafa do alfabeto deverá ser transparente e poderá ser preenchida com água, anilina, materiais com muito brilho como glitter, estrelinhas, lantejoulas, bolinhas coloridas de silicone e, claro, as letras coloridas do alfabeto que devem se destacar na composição da garrafa.
ATIVIDADES PARA O ALUNO COM TDAH
Jogo de memória: O jogo da memória é excelente por estimular habilidades como o pensamento, a memorização, a identificação de figuras; o estabelecimento do conceito de igual e diferente; a orientação espacial, entre outros.
Pintura e argila: Brincadeiras com pintura e argila proporcionam às crianças com TDAH a oportunidade de se expressarem por outros meios que não sejam necessariamente a comunicação verbal. Pintura e argila também colaboram com a autoconfiança, pois não há nenhuma abordagem adequada ou errada em utilizar os materiais.
Montando blocos: Muitos de nós já brincamos com aqueles famosos blocos de construção. Isso faz muito bem. Vale dizer que crianças com TDAH podem ter dificuldade de completar algumas tarefas, trazendo consequentemente frustrações e impaciência. Os brinquedos de montar são fáceis de usar e têm peças que possibilitam o manuseio. Importante notar que isso ajuda as crianças a criarem uma estrutura única em um tempo curto, o que pode ajudá-la a adquirir confiança.
Prática de esporte: Crianças com TDAH devem praticar esporte. Melhor ainda quando praticados coletivamente. Os pequenos gastam muita energia e aprendem obedecer a regras; a seguir orientações, etc.
Incentivando a leitura das crianças: Nada melhor que praticar a leitura com seus filhos. É aconselhável que vocês escolham livros com letras grandes e frases curtas, além de optar por aqueles que tenham muitas figuras, histórias curtas e interessantes para atrair o pequeno. Isso ajuda seu pequeno a permanecer mais concentrado por muito mais tempo. Livros com conteúdo lúdico são altamente indicados.
Livros para colorir: O que veio para suprir a ansiedade dos adultos pode também ter grande utilidade para as crianças com TDAH. Esses livros são excelentes para desacelerar a impulsividade, além de ser uma ótima terapia e sem contraindicações.
Montando quebra-cabeça: O quebra-cabeça é uma brincadeira que desafia a inteligência da criança com TDAH e as demais que vivem sem o transtorno. Deve-se ressaltar que a atividade estimula o pensamento lógico, a composição e decomposição de figuras, discriminação visual, atenção e a concentração.
Adivinhação: A adivinhação é responsável por estimular uma série de aspectos: pensamento lógico, o reconhecimento do todo por uma parte, a dedução, a atenção, a observação, a nomeação e a discriminação visual. Os pequenos podem descobrir, por meio da atividade, que poderão alcançar resultados mais satisfatórios, sobretudo se fizerem perguntas mais objetivas.
Morto-vivo: Brincar de morto-vivo é fundamental para estimular a concentração e o controle da impulsividade do pequeno, além de ser muito divertido.
Estátua: Assim como a atividade acima, a brincadeira de estátua também é ótima para a atenção e o controle do impulso. As crianças passam a desenvolver essas habilidades.
BRINCADEIRAS LÚDICAS PARA O ALUNO SURDO
Prezados Pais, clique aqui e encontre diversas atividades que podem ser desenvolvidas em casa, com seus filhos.
Crianças surdas, assim como as demais crianças, brincam e se relacionam normalmente, não apresentando maiores dificuldades em interagir com seus pares.
Os jogos e brincadeiras Lúdicas para os surdos, tem como objetivo a aprendizagem, que envolvem a consciência de regras, de modo a desenvolver a capacidade simbólica, aliada à atividade prática.
Todos os jogos e brincadeiras lúdicas do universo infantil podem ser praticados por crianças surdas: brincadeiras de roda, esconde-esconde, pique, lenço atrás, entre outras, desde que as regras estejam suficientemente claras. Isso apenas poderá ocorrer se houver um território linguístico comum entre criança surda, demais crianças e professora, por meio do aprendizado em Libras.
Sugestões de brincadeiras lúdicas para surdos:
– A criança poderá dramatizar uma história conhecida ou ser estimulada a desenhar ou contar uma história em língua de sinais, com base em brinquedos disponibilizados pelos pais;
– Sinalizar e descrever características de brinquedos e objetos em jogos de adivinhação é uma experiência interessante para estimular as expressões faciais e corporais, além da estruturação das primeiras narrativas em Libras;
– Com máscaras, indumentárias e outros objetos estimular jogos de representação, imitação de ações de um personagem de uma história infantil, de modo a estimular o universo imaginário do faz de conta e potencializar as narrativas em Libras.
Além dos brinquedos convencionais, há a possibilidade de criação de novos brinquedos, utilizando materiais diversos como papéis coloridos, retalhos, caixas de garrafas pet, embalagens etc. Propor variações de brincadeiras próprias para ouvintes como forma de brincadeiras lúdicas recreativas, o que também pode ser uma atividade inclusiva interessante.
– O telefone sem fio: Na versão para surdos, coloca a palavra sinalizada no lugar da palavra falada. Os familiares ficam em fila, de costas para o primeiro. O primeiro faz um sinal para o segundo, que deve observar atentamente, pois seu objetivo é reproduzi-lo a pessoa seguinte, cada participante repete o processo até o último, que deverá fazer o sinal para o grupo. No final do jogo, o primeiro participante reproduz para o grupo o sinal correto.
– Minhoca: É uma corrida de ida e volta, mas os participantes, ao invés de correrem, se arrastam pelo chão. Ganha quem chegar primeiro, para as crianças surdas o educador deverá descrever as regras através da linguagem de sinais ou com gestos corporais demonstrando como deverá ser desenvolvida a brincadeira.
– Túnel: Jogam duas equipes com número de participantes iguais. Cada equipe formará um túnel, onde os participantes ficam um atrás do outro com as pernas abertas. É uma espécie de corrida. No “Já” do mestre, o último de cada fila deve passar por debaixo do túnel e ir para a frente. Depois, o último faz a mesma coisa. Desse jeito, o túnel de pessoas irá se distanciando para frente cada vez mais. Ganha o túnel que cruzar a linha de chegada primeiro, para as crianças surdas o familiar deverá descrever as regras através da linguagem de sinais ou com gestos corporais demonstrando como deverá ser desenvolvida a brincadeira, esta brincadeira desenvolve a habilidade das outras crianças em ajudar o amiguinho a realizar a atividade proposta, sempre dando sinal na hora em que o amigo surdo deverá realizar a corrida pelo túnel.
Brincadeiras com bola para crianças surdas
Coração queimado- Nestas brincadeiras com bola para crianças, é possível elas aprenderem a importância de serem unidas para proteger um amigo e a inclusão da criança surda será de extrema importância. Aqui, podemos trabalhar a força que há em uma equipe unida, além de ser ótimo exercício físico, primeiro é necessário separar duas equipes para começar a brincadeira cada equipe escolherá em secreto quem será o coração que representará sua turma, o educador explica para a criança surda as regras na linguagem de sinais e as demais crianças cooperam com gestos.
Comece a brincadeira com cada equipe atirando a bola contra a outra, na tentativa de queimar o coração, a turma deverá proteger a todo custo a criança escolhida como coração, não deixando que a bola lhe acerte, ganha a equipe que conseguir queimar o coração do adversário primeiro.
Essa brincadeira mostra, que a criança enquanto brinca, adquire valores, aprende a importância do trabalho em equipe, tem a possibilidade de acolher a criança surda e assimila a responsabilidade em proteger o companheiro.
Bola ao alvo: Bola ao alvo, é das brincadeiras para criança que ajuda a treinar o equilíbrio, a capacidade de controlar os impulsos enquanto eles se divertem. Aqui, tudo pode funcionar como brinquedo, pneus usados, bacias velhas ou até mesmo um saco plástico. A bola poderá ser improvisada, feita de jornal ou meia.
Coloque as crianças em duas fileiras, na frente coloque dois baldes, bacias ou pneus usados, na mesma direção, dê uma bola nas mãos das primeiras crianças e ao comando as duas devem atirar, para as crianças surdas o familiar deverá descrever as regras através da linguagem de sinais ou com gestos corporais demonstrando como deverá ser desenvolvida a brincadeira, quem acertar fica do lado de seu grupo esperando os colegas também tentarem, o familiar dá sempre o sinal sonoro e o gestual para a criança surda entender o seu momento e dos amigos que irão jogar a bola. Se a criança errar, deverá ir para o final de sua fila, para tentar novamente, vencerá o grupo de terminar primeiro, onde as crianças foram mais rápidas e acertaram mais depressa ao atirarem ao alvo.
Bola na parede: Se houver espaço, poderá ser feito com quantas crianças quiser. O que vamos precisar é de 1 bola e de parede, um familiar irá dando as ordens de comando, e tudo o que disser as crianças terão que fazer, usando sempre a parede para repicar a bola. Quando o comandante disser:
“Seu lugar” a criança deverá jogar a bola na parede e pegá-la sem sair do lugar;
“Sem falar” (jogar e pegar a bola sem falar);
”Uma mão” (joga a bola e a segura na volta só com uma das mãos);
“Palmas” (joga a bola e antes de pegar de volta bate palma);
“Pirueta” (joga a bola e antes de pegar de volta enrola os braços);
Quem for errando vai saindo, o último a ficar, será o vencedor. Essa forma de brincar treina muito a atenção, o equilíbrio, a inclusão pois a criança surda irá precisar muito além das informações em libras do professor da compreensão e ajuda dos amiguinhos com gestos.
Brincadeiras lúdicas com músicas
Brincar com música significa permitir falar sobre os desejos, sentimentos, afetos, convivência social e harmonia do ciclo natural da vida. A inclusão do nome da criança nas cantigas leva-a a aceitar de si mesma e dos outros, na construção de sua autoestima.
A música é um importante mediador do desenvolvimento das crianças nas suas habilidades físicas, verbais, sociais e emocionais. Proporciona liberdade de criar e adaptar, mediante a qual atividades se tornam atraentes aos olhos das crianças que buscam incansavelmente novidades, descobertas e vivências que satisfaçam à curiosidade. Portanto, a música tem o dom de envolver, unir, encantar, despertar emoções e desejos nas crianças.
Algumas sugestões de brincadeiras lúdicas com músicas para crianças surdas:
Música: Olá como vai?
A música é cantada assim:
Olá, como vai?
Eu vou bem E você vai bem também
Legal, legal, legal, legal…
Os alunos estarão em duplas, aonde um vai cumprimenta o outro, em seguida aponta para si mesmo e logo após para o colega. Bate palma, sua mão direita com a direita do seu colega, outra palma e bate as mãos esquerdas, logo após canta novamente, fazendo os mesmos gestos. Para a inclusão das crianças surdas o familiar deverá descrever as regras através da linguagem de sinais ou com gestos corporais demonstrando como deverá ser desenvolvida a brincadeira e interação com as outras crianças.
Música: “Eu conheço um Jacaré”.
Eu conheço um jacaré, Que gosta de comer, Esconde a (parte do corpo).
Se não o jacaré, come (parte do corpo).
E o dedão do pé.
A música ensina a esconder as partes do corpo.
Fazer um círculo, cada aluno após terminar a música, irá falar qual parte do corpo que quer esconder. O educador deverá sempre antes de iniciar as brincadeiras, explicar para a criança surda em língua de sinais ou com expressões corporais como ela deve proceder e para as demais crianças a limitação do amiguinho ao qual eles terão que ajudá-lo.
Outros links que poderão ser acessados:
Libras Jogos e Brincadeiras– é possível assistir um vídeo que mostra diversas brincadeiras, com suas regras e o passo a passo para jogar, por exemplo: xadrez, dama, memória, entre outros.
Você Sabia? Brincadeiras da Cultura Surda – uma professora também apresenta o passo a passo de diversas brincadeiras. É bastante divertido!!
Libras para crianças - Bom dia, boa tarde e boa noite - Aprenda a Língua Brasileira de Sinais - este próximo, ensina a dizer em Libras, os cumprimentos que usamos no dia a dia, como: Bom dia, Boa noite, Boa tarde, entre outros. É bastante lúdico!!
Temos mais um que apresenta todo o alfabeto em Libras. Vale a pena conferir!! - Alfabeto em libras: letra por letra com áudio - Vídeo Educativo