No mês da Consciência Negra, uma exposição de trabalhos sobre o tema está sendo realizada no órgão central da Secretaria de Estado da Educação (SED), para lembrar da importância de discutir assuntos étnicos-raciais nas escolas. A exposição foi organizada pela equipe da Coordenação de Direitos Humanos e Diversidade (COED) em parceria com a Coordenação de Educação do Campo (EduCampo), responsável pela Educação Quilombola, ambas da SED. As atividades expostas foram elaboradas por turmas de Ensino Fundamental, Médio e por turmas de Educação de Jovens e Adultos das Unidades Quilombolas.
Os trabalhos foram desenvolvidos pelas Escolas EEB Maria do Carmo de Souza e Instituto Estadual de Educação (IEE), sob responsabilidade das professoras de Língua Portuguesa Juliana Impaléa, Narjara Oliveira Reis e Fabíola Beal Piovesan. As turmas da EJA Quilombola de Vidal Martins e Morro da Queimada também expuseram trabalhos, supervisionados pelas professoras Shirlen Vidal de Oliveira e Maria de Lourdes Mina.
O Mês da Consciência Negra tem o objetivo de dar visibilidade às maneiras de abordagem do conteúdo de Educação para as Relações Étnico-Raciais. Visa também conscientizar os servidores para as políticas emanadas pela Diretoria de Ensino que envolvem modalidades de ensino e programas de inclusão social, diminuindo assim o racismo estrutural e institucional.
Conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo das escolas
Por conta de leis federais, os conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena se tornam obrigatórios e são elaboradas diretrizes educacionais para este fim, com o objetivo de rever conceitos e a própria maneira de abordagem da história.
A SED conta com participação de representantes de organizações governamentais e não governamentais que atuam direta ou indiretamente com a temática e no Caderno da Política para Educação das Relações Étnico-Raciais.
O Caderno foi publicado com o intuito de fomentar a ruptura dos silêncios curriculares, ao reordenar conteúdos valorizando a identidade, história e cultura das populações negra e indígena, bem como no igual reconhecimento das raízes africanas e indígenas da nação brasileira e do território catarinense.